Velho PS quer aborto, moderno PS esquece interior
O CDS opõe-se à proposta sobre o aborto apresentada por Helena Roseta, no Congresso do PS, no sentido de a bancada parlamentar do PS avançar com a liberalização do aborto mesmo que o "Não" vencesse, mas em termos não vinculativos, como aconteceu em 1998. Manuel Alegre interveio no mesmo sentido no Congresso socialista.
Ribeiro e Castro, líder do CDS, à margem de uma reunião de convívio com militantes e autarcas em Vagos, considerou que essa proposta é anti-democrática e disse que o "Não" deve vencer no referendo.
"É uma proposta inaceitável e completamente anti-democrática e que não faz qualquer sentido" - disse Ribeiro e Castro.
E continuou: "Em qualquer caso, nesta altura, o que é indispensável é que todos os portugueses, independentemente de partido (ainda que o CDS tenha uma posição clara em matéria de defesa do direito à vida), todos os portugueses que defendem o direito à vida se mobilizem activamente para uma participação forte e para que, no referendo, triunfe o 'Não' à liberalização do aborto. É isso que está em causa, a liberalização do aborto. Nós estamos contra. É muito importante que o próximo referendo confirme os resultados de 1998."
O presidente do CDS-PP acrescentou: "Nós criticamos também, no plano político, este PS e este Governo que fecha maternidades e quer abrir clínicas do aborto."
Interrogado sobre o discurso do primeiro-ministro na abertura do XV Congresso Nacional do PS, disse Ribeiro e Castro: "Ouvi com atenção o discurso do Eng.º Sócrates, secretário-geral do PS e primeiro-ministro, e verifiquei que falou praticamente em tudo menos no interior, menos no mundo rural. Sobre um, sobre outro, nem uma palavra."
E concluiu: "Nós não estranhamos, pois têm sido dos grandes esquecidos deste Governo. Também aí houve mentiras eleitorais. O PS criou grandes expectativas ao interior e ao mundo rural, mas estes têm sido grandes esquecidos, votados ao abandono e ao desprezo."
Telejornal, RTP1
Ribeiro e Castro, líder do CDS, à margem de uma reunião de convívio com militantes e autarcas em Vagos, considerou que essa proposta é anti-democrática e disse que o "Não" deve vencer no referendo.
"É uma proposta inaceitável e completamente anti-democrática e que não faz qualquer sentido" - disse Ribeiro e Castro.
E continuou: "Em qualquer caso, nesta altura, o que é indispensável é que todos os portugueses, independentemente de partido (ainda que o CDS tenha uma posição clara em matéria de defesa do direito à vida), todos os portugueses que defendem o direito à vida se mobilizem activamente para uma participação forte e para que, no referendo, triunfe o 'Não' à liberalização do aborto. É isso que está em causa, a liberalização do aborto. Nós estamos contra. É muito importante que o próximo referendo confirme os resultados de 1998."
O presidente do CDS-PP acrescentou: "Nós criticamos também, no plano político, este PS e este Governo que fecha maternidades e quer abrir clínicas do aborto."
Interrogado sobre o discurso do primeiro-ministro na abertura do XV Congresso Nacional do PS, disse Ribeiro e Castro: "Ouvi com atenção o discurso do Eng.º Sócrates, secretário-geral do PS e primeiro-ministro, e verifiquei que falou praticamente em tudo menos no interior, menos no mundo rural. Sobre um, sobre outro, nem uma palavra."
E concluiu: "Nós não estranhamos, pois têm sido dos grandes esquecidos deste Governo. Também aí houve mentiras eleitorais. O PS criou grandes expectativas ao interior e ao mundo rural, mas estes têm sido grandes esquecidos, votados ao abandono e ao desprezo."
Telejornal, RTP1
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