Portugal dos pequenitos (em capacidade de raciocínio)
Sendo um democrata convicto há coisas que não consigo compreender, como por exemplo que em alguns países que tiveram de ultrapassar maiores dificuldades que Portugal, em pouco mais de uma década, nos tenham ultrapassado a todos os níveis.
Cá como de costume insistem em atribuir todos os males do nosso atraso ao facto de ter existido uma ditadura. Não digo que em certos casos não tenham razão.
Mas também não podem negar que o país esta mais vulnerável e sensível. Enfim os custos de um país totalmente dependente, da energia as finanças. O que não dizem esses auto-proclamados democratas de trazer por casa é verdadeira origem da ditadura… que como bem sabem não lhes convém.
Mas são factos que pertencem ao passado.
O que me leva hoje a escrever é a perplexidade com que muitos cidadãos terão ficado ao ver publicado num jornal diário (Publico) a forma empolgada e exageradamente e excitada como louvam um “líder” extremista de esquerda.
Pior que a publicidade que lhe fazem a troco de nada (o que duvido muito), é entregar-lhes de mão beijada o poder desta nação. Não por acrescentar nada de novo à politica Portuguesa mas simplesmente por premiar um chico esperto.
Não se compreende como podem os jornalistas {e directores dos jornais} (responsáveis pela divulgação de propagandas), estarem sistematicamente a humilhar e ridicularizar militantes e dirigentes do centro para a direita conotando-os com radicais de extrema-direita, enquanto tentam mistificar dirigentes de extrema-esquerda.
Será que é uma provocação, uma forma de protesto ou haverá algo mais?
Porque se interessarão por um partido que esconde o seu financiamento? Será tráfico de drogas? Basta ver o estado em que alguns militantes e simpatizantes regressam a casa nos transportes públicos para além de algumas atitudes que revelam a maior falta de educação.
Mas afinal quem é mais provinciano? O provinciano que pensa pela sua cabeça ou o suburbano que tenta dar uma de intelectual? Basta saber um pouco de história e literatura para saber que não há pior provinciano que os lisboetas. Assim se conservam desde o séc. XIX, X e infelizmente XXI. Uma explicação possível é saberem perfeitamente isso dai a sua raiva para com os restantes provincianos do resto do país. Sim porque para eles os do resto do país nem humanos chegam a ser.
Como se pode apoiar um partido que em vez da sua estratégia envolver a coesão nacional divide claramente o país em duas classes: a do litoral e a do interior.
Com a agravante de não se importarem com o isolamento do interior para assim poderem passar os seus fins-de-semana em caçadas, fumaradas, seringadas e orgias de toda a espécie e feitio.
Não tem um projecto de futuro para o país, quer na agricultura, quer nas pescas, e o único das finanças é: tirar aos ricos para dar os pobres. O que motivará este novo fascínio por actos teatrais onde se podem encontrar figurantes devidamente instruídos, e em que os meios de comunicação parecem delirar?
Claro que há gente que para aparecer na televisão é capaz de tudo.
Suponho que será por ser um fenómeno novo. Até quando durará esta palhaçada?
Ainda por cima nem original é, porque se há quem diga que a agenda do P.S. é a do B.E. a agenda do B.E. vem dos jornais para dar uma ideia de estar atento faz-me lembrar um triste comentário no qual a música que não se passa num programa de televisão não esta na moda.
Quero dizer que nos querem impingir a falsa ideia de que o que esta a dar é a esquerda. È in, está na moda, é cool, entre outro tipo de disparates.
Obviamente estando um partido de esquerda no poder até da jeito que assim seja e aos que pretendem esse trono dentro de ideologias de semelhantes a piores se colem a esse tipo de estratégia.
Ainda tem a lata de falar em educação quando praticam o seu contrário uma vez que quanto menos educados mais facilmente lhes fazem uma lavagem cerebral.
O recurso a este tipo de propaganda tem dado resultados admito por motivos que já referi.
No entanto é preocupante que os portugueses não consigam pensar pela sua própria cabeça e adoptar posições mediante bombardeamento informativo em relação a uma determinada posição.
Em relação ao último referendo vingou a ideia da total liberalização. Havendo sempre um lado positivo, na minha modesta opinião, pelo menos agora não irão nascer tantos bastardos de esquerda.
Quando o decréscimo da população for mais acentuado a quem irão eles lavar o cérebro?
Que soluções e encenações milagrosas nos irão presentear quando não houver o que comer nem dinheiro para pagar as contas?
A quem recorrerão quando conseguirem exterminar a “classe dos ricos”? Deixarão de pagar aos funcionários públicos?
Cá como de costume insistem em atribuir todos os males do nosso atraso ao facto de ter existido uma ditadura. Não digo que em certos casos não tenham razão.
Mas também não podem negar que o país esta mais vulnerável e sensível. Enfim os custos de um país totalmente dependente, da energia as finanças. O que não dizem esses auto-proclamados democratas de trazer por casa é verdadeira origem da ditadura… que como bem sabem não lhes convém.
Mas são factos que pertencem ao passado.
O que me leva hoje a escrever é a perplexidade com que muitos cidadãos terão ficado ao ver publicado num jornal diário (Publico) a forma empolgada e exageradamente e excitada como louvam um “líder” extremista de esquerda.
Pior que a publicidade que lhe fazem a troco de nada (o que duvido muito), é entregar-lhes de mão beijada o poder desta nação. Não por acrescentar nada de novo à politica Portuguesa mas simplesmente por premiar um chico esperto.
Não se compreende como podem os jornalistas {e directores dos jornais} (responsáveis pela divulgação de propagandas), estarem sistematicamente a humilhar e ridicularizar militantes e dirigentes do centro para a direita conotando-os com radicais de extrema-direita, enquanto tentam mistificar dirigentes de extrema-esquerda.
Será que é uma provocação, uma forma de protesto ou haverá algo mais?
Porque se interessarão por um partido que esconde o seu financiamento? Será tráfico de drogas? Basta ver o estado em que alguns militantes e simpatizantes regressam a casa nos transportes públicos para além de algumas atitudes que revelam a maior falta de educação.
Mas afinal quem é mais provinciano? O provinciano que pensa pela sua cabeça ou o suburbano que tenta dar uma de intelectual? Basta saber um pouco de história e literatura para saber que não há pior provinciano que os lisboetas. Assim se conservam desde o séc. XIX, X e infelizmente XXI. Uma explicação possível é saberem perfeitamente isso dai a sua raiva para com os restantes provincianos do resto do país. Sim porque para eles os do resto do país nem humanos chegam a ser.
Como se pode apoiar um partido que em vez da sua estratégia envolver a coesão nacional divide claramente o país em duas classes: a do litoral e a do interior.
Com a agravante de não se importarem com o isolamento do interior para assim poderem passar os seus fins-de-semana em caçadas, fumaradas, seringadas e orgias de toda a espécie e feitio.
Não tem um projecto de futuro para o país, quer na agricultura, quer nas pescas, e o único das finanças é: tirar aos ricos para dar os pobres. O que motivará este novo fascínio por actos teatrais onde se podem encontrar figurantes devidamente instruídos, e em que os meios de comunicação parecem delirar?
Claro que há gente que para aparecer na televisão é capaz de tudo.
Suponho que será por ser um fenómeno novo. Até quando durará esta palhaçada?
Ainda por cima nem original é, porque se há quem diga que a agenda do P.S. é a do B.E. a agenda do B.E. vem dos jornais para dar uma ideia de estar atento faz-me lembrar um triste comentário no qual a música que não se passa num programa de televisão não esta na moda.
Quero dizer que nos querem impingir a falsa ideia de que o que esta a dar é a esquerda. È in, está na moda, é cool, entre outro tipo de disparates.
Obviamente estando um partido de esquerda no poder até da jeito que assim seja e aos que pretendem esse trono dentro de ideologias de semelhantes a piores se colem a esse tipo de estratégia.
Ainda tem a lata de falar em educação quando praticam o seu contrário uma vez que quanto menos educados mais facilmente lhes fazem uma lavagem cerebral.
O recurso a este tipo de propaganda tem dado resultados admito por motivos que já referi.
No entanto é preocupante que os portugueses não consigam pensar pela sua própria cabeça e adoptar posições mediante bombardeamento informativo em relação a uma determinada posição.
Em relação ao último referendo vingou a ideia da total liberalização. Havendo sempre um lado positivo, na minha modesta opinião, pelo menos agora não irão nascer tantos bastardos de esquerda.
Quando o decréscimo da população for mais acentuado a quem irão eles lavar o cérebro?
Que soluções e encenações milagrosas nos irão presentear quando não houver o que comer nem dinheiro para pagar as contas?
A quem recorrerão quando conseguirem exterminar a “classe dos ricos”? Deixarão de pagar aos funcionários públicos?
1 Comments:
At domingo, fevereiro 18, 2007 6:13:00 da manhã, <$BlogCommentAuthor$> saidâ¦
Ainda que os generalismos sejam sempre injustos para alguns, tocaste em pontos bastante pertinentes. muito bem Ricardo!
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