Bragança Jovem Popular

Bragança Jovem Popular é o blog da distrital da Juventude Popular que se impõem pela diferença: não criticamos sem propor, não propomos só por falar, nem falamos sem conhecer. Porquê?! Simples!... Porque àqueles que "falam, falam, falam e não fazem nada", escasseia algo que nós temos de sobra: irreverência, ideias e vontade de agir!

domingo, janeiro 15, 2006

Comunicado à Imprensa

A Comissão Política Distrital de Bragança da Juventude Popular, perante alguns pontos da actualidade política, não pode ficar indiferente e deixar de mostrar que a nova geração de políticos portugueses não é favorável à discussão e floreamento de questões secundárias e à menor discussão e debate perante questões verdadeiramente importantes para o Portugal de hoje e para Portugal que queremos para amanhã.
· Assim sendo, a Comissão Política Distrital, perante as declarações últimas do Engenheiro Mota Andrade, questiona-se do verdadeiro intuito dessas mesmas declarações. Tendo a JP promovido o primeiro abaixo-assinado favorável à manutenção das maternidades do distrito de Bragança e não tendo ainda recebido qualquer resposta da tutela, muito estranha que seja o Presidente da Federação Distrital do PS a garantir que o actual governo não retirará nenhum serviço da região e a afirmar que “Pelas minhas palavras os habitantes do distrito de Bragança podem ficar descansados”. Deste modo, uma de duas hipóteses tem de ser verdadeira: ou a Federação do PS pretende retirar proveitos meramente políticos ao apresentar com certeza, embora não a tendo, a solução que todos os habitantes do distrito e a JP juntamente com eles pretendem: a manutenção dos serviços na nossa região, ou o Partido Socialista substituiu pelas suas estruturas partidárias os órgãos do governo e assim tomam por eles a palavra.
· Sendo a JP uma juventude partidária, não pode ficar indiferente perante a decisão da DREN em encerrar 33 escolas primárias do concelho de Bragança. Se a carta educativa do Município parecia garantir que apenas a escolas com menos de 10 alunos encerrariam, esta decisão da DREN vem contra qualquer contextualização necessária quando se pretende tomar uma medida deste género. Mais uma vez, um organismo pretende olhar friamente para os números como se eles fossem mais importantes que dar condições ás crianças para prosseguirem os seus estudos com o máximo de condições possível. Não será suposto que um organismo como a DREN tenha em consideração todos os condicionalismos que permitirão ao aluno um melhor aproveitamento? E não é preciso procurar muito para encontrar estes mesmos condicionalismos: distância percorrida, maior afastamento do agregado familiar, isto para não falar já do "abandono" a que os alunos ficam muitas vezes lançados devido aos horários dos transportes disponibilizados.Qualquer iniciativa que seja tomada numa região como o Nordeste Transmontano, como aliás em qualquer região, deve ter em conta o contexto e o impacto social que tais medidas teriam. Deste modo, merece total reprovação por parte desta distrital, a decisão do encerramento de 33 escolas primárias no concelho de Bragança.
· A Comissão Política Distrital de Bragança da JP, solidariamente com a posição tomada pela Comissão Política Nacional (surgida após a primeira reunião depois do Congresso que se realizou em Bragança), vê as propostas demagógicas do actual governo quanto ao combate à desertificação do Interior português e à criação de emprego, nomeadamente de 150 000 postos de trabalho ser colocada de lado e, inclusivamente, serem tomadas medidas contrárias ás medidas acima apontadas. Foi criada uma portaria (Portaria nº 1325/2005 de 28 de Dezembro) que suspende as candidaturas ás medidas nº 1 e 2 do Programa Agros, impossibilitando a apresentação de projectos de jovens agricultores. Para além do grave delito que isto representa para todo o pais e em particular para uma região como a nossa, sendo 75% destes projectos financiados com fundos da EU, esses mesmos fundos voltam para trás no momento em que o governo retira a sua participação de 25%. Donde se retira um prejuízo gravíssimo para um sector onde Portugal precisa de apostar no desenvolvimento e para regiões que lutam para o estabelecimento de jovens. A JP não pode ainda deixar estranhar que uma medida cortante como a referida seja tomada entre o Natal e o Ano Novo, aproveitando uma época particularmente festiva e de pré-campanha para a medida passar despercebida. A JP Nacional e Distrital continuarão a acompanhar de perto esta questão, conscientes dos entraves que tal medida pode causar à agricultura nacional e aos jovens agricultores.



Comissão Política Distrital de Bragança
Juventude Popular

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