Um desabafo, nada mais que isso
Tive a infelicidade, na passada semana em Lisboa, de ser roubada no meio da rua. A perda material não foi grande - apenas o telemóvel, pois a carteira estava cheia de livros e demasiado pesada para a levarem - mas com a ânsia do roubo o ladrão magoou-me no olho e, além de uma leve escoriação, estive uns dias sem conseguir praticamente ver de um dos olhos.
Desde este (triste) episódio, não páro de pensar para onde caminha a nossa sociedade. O ladrão atacou-me de costas, quando eu estava a ir sozinha para o jardim estudar. Do outro lado da rua estavam imensas pessoas.
Alguém fez algo? Não.
Alguém se dignou a ver, pelo menos, se estava fisicamente bem? Não.
E o Senhor Polícia que estava no fim da rua à conversa com um civil? Muito menos.
Posso estar a ser parcial - e estou! - mas algo me diz que não caminhamos no rumo certo.
Desde este (triste) episódio, não páro de pensar para onde caminha a nossa sociedade. O ladrão atacou-me de costas, quando eu estava a ir sozinha para o jardim estudar. Do outro lado da rua estavam imensas pessoas.
Alguém fez algo? Não.
Alguém se dignou a ver, pelo menos, se estava fisicamente bem? Não.
E o Senhor Polícia que estava no fim da rua à conversa com um civil? Muito menos.
Posso estar a ser parcial - e estou! - mas algo me diz que não caminhamos no rumo certo.