Bragança Jovem Popular

Bragança Jovem Popular é o blog da distrital da Juventude Popular que se impõem pela diferença: não criticamos sem propor, não propomos só por falar, nem falamos sem conhecer. Porquê?! Simples!... Porque àqueles que "falam, falam, falam e não fazem nada", escasseia algo que nós temos de sobra: irreverência, ideias e vontade de agir!

sexta-feira, novembro 23, 2007



Candidatura a Museu Europeu do Ano partiu do Instituto dos Museus e da Conservação
Carla A. Gonçalves
O Museu Abade Baçal, em Bragança, foi objecto de uma candidatura, por parte do Instituto dos Museus e Conservação (IMC), organismo que tutela a rede nacional de museus, para o prémio de Museu Europeu do Ano, um galardão que é atribuído há cerca de 30 anos pelo Fórum Europeu do Museu, uma organização não governamental inglesa. No país, o Museu Abade Baçal é o único, de âmbito regional, a ser candidatado pelo organismo que tutela a rede nacional de museus, disputando assim um prémio lado a lado com museus de topo europeu. Para Neto Jacob, director do Museu, esta candidatura assemelha-se a uma espécie de “Fórmula 1” dos Museus, uma competição “de topo” em que os candidatos são “fortíssimos”. As obras de remodelação e ampliação, divididas por três fases, num investimento de aproximadamente cinco milhões de euros, foram um dos itens que levou o IMC a candidatar aquele espaço ao prémio europeu, segundo Neto Jacob.

Visita de Socrates


José Sócrates vem a Bragança, em breve, anunciar o lançamento do concurso para construção da A4, do IP2 e do IC5. A visita poderá realizar-se já no próximo Sábado, dependendo ainda da agenda do primeiro-ministro. A garantia é dada por Mota Andrade deputado do PS, pelo distrito de Bragança. O parlamentar não pode indicar a data certa da vinda de José Sócrates, mas assegura o propósito, ou seja o lançamento dos concursos para os projectos de execução das referidas empreitadas. “Este é o culminar de uma longa reivindicação de todos os bragançanos”, disse Mota Andrade ao Mensageiro. Recordamos que, em Abril de 2006, José Sócrates esteve em Bragança para anunciar a calendarização destas vias, reivindicadas há mais de duas décadas. Note-se ainda que, desde a construção do IP4, até Bragança, e continuação posterior até Quintanilha, nenhuma obra significativa foi realizada, ao nível rodoviário, no Nordeste transmontano. Este facto gerou algum cepticismo na população, aquando do anúncio do primeiro-ministro, em Abril de 2006, de que a A4, até Quintanilha, o IP2 e o IC5 estariam concluídas até 2012. Com a sua deslocação a Bragança José Sócrates pretenderá dar mais um sinal de que estes prazos são, efectivamente, para cumprir.
A ver vamos se é verdade.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Ai Educação...

Educação, educação, educação. Eis um tema que, mais ou menos vezes, está sempre presente nos programas de governo, de todos os partidos, em todas as eleições. Há quem diga que todos os partidos, a nível programático, se confundem nos dias que correm. Parece-me que esta àrea é uma prova bem concreta do contrário.
Não acredito, para ser muito directa, num Sistema Educativo onde exigência, transparência, disciplina, meritocracia, qualidade, segurança e autonomia não existam. Depois de um concurso para Professores Titulares que deu mais que falar do que resultados efectivos, discutiu-se agora o estatuto do Aluno do Ensino não Superior.
Ao longo deste deste tempo, qualquer pessoa que tenha seguido com o mínimo de atenção o que a Senhora Ministra da Educação foi dizendo, ficou esclarecida que todas as perguntas que todos julgamos essenciais são, para a Senhora Ministra, secundárias. A Senhora Ministra – que ninguém ouse sequer não reconhecer os méritos que a Senhora tem! – mostrou um jeito especial para acusações: são os partidos da oposição que só fazem números para a televisão, são os pais que se manifestam à frente das escolas que o Ministério decidiu fechar que não conseguem ver o que é melhor para os seus filhos, são os sindicatos que a elegeram como alvo a abater, são os professores que não sabem cumprir a sua função,...
Muito se debateu sobre se o Ministério da Educação, a reboque do Grupo Parlamentar do PS, recuou ou não quanto a algumas questões do Estatuto do Aluno do Ensino não Superior. Esse recuo parece-me tão óbvio que sobre ele nada vou dizer mas, ainda que assim não fosse, não me parece ser essa a verdadeira questão. Que educação, que Sistema de Ensino temos nós, quando constantemente se descredibilizam os Professores e são apontados como o mal de todo o Sistema? Há maus professores? Certamente que sim. Como há excelentes professores que nos marcam durante toda a vida e esses não são certamente aqueles que guiam a sua carreira por seguidismos e facilitarismos.
A questão das faltas foi das mais discutidas, bem como o exame que seria possível fazer ao aluno que tivesse sistematicamente faltado. Um Sistema Educativo que prime pela preparação dos seus alunos para a vida futura não pode ter receio da palavra exigência. É fundamental que durante o Ensino Básico e Secundário os alunos aprendam a noção de “Sentido de Responsabilidade”. Seja qual for o caminho que eles escolham no futuro, de prosseguimento de estudos ou de entrada no mundo profissional, responsabilidade e exigência estarão sempre presentes no seu dia-a-dia, sobretudo no mundo actual, onde a competitividade é cada vez maior.
O deixar de haver diferenciação entre faltas justificadas e injustificadas, entre um aluno assíduo ou aquele que todos os colegas podem ver no café ao lado da Escola, só faz sentido para um Governo para quem as estatísticas sejam factor primordial e não as pessoas. É lógico que os números nos dirão, com a entrada em vigor desta norma, que o abandono escolar diminuiu mas, como diz o nosso povo e muito bem, isso será pura e simplesmente “tapar o Sol com uma peneira”.
É necessário, de uma vez por todas, ligar o Sistema de Ensino à liberdade de escolha das famílias, à dignificação dos professores, à valorização da Escola e de toda a Comunidade Escolar, bem como do meio em que se insere. Isto sim, e não só os computadores, deveriam ser prioridades realizadas rapidamente, em banda larga! Afinal, apostar na Educação é apostar no Futuro de Portugal!

In http://www.diariodetrasosmontes.com/index.php3

quinta-feira, novembro 15, 2007

Para nós, o distrito é prioridade!

Partido Popular
CDS-PP
Grupo Parlamentar


A Sua Excelência
O Presidente da Assembleia da República


PERGUNTAS
ao
Ministério das Finanças


Assunto: Investimentos no distrito de Bragança


Considerando que:
I – O Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), demonstra o investimento previsto para o distrito de Bragança na ordem dos 45 milhões de euros para o ano de 2008, quando o valor do ano passado era superior a 65 milhões de euros;
II – O Distrito de Bragança é um dos que menor investimento tem previsto para o próximo ano, prejudicando-se assim, mais uma vez, o interior do país, já de si tão martirizado e esquecido pelo poder central;
III – Os anos anteriores têm mostrado o baixo investimento realizado nos vários concelhos do Distrito, onde se destaca o concelho de Vila Flor que não teve este ano nenhum investimento;
IV – O orçamento para 2008, vem mais uma vez mostrar o baixo investimento no Distrito, deixando vários concelhos sem qualquer investimento no âmbito do PIDDAC;
V – Concelhos como Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Vila Flor e Vinhais, não têm qualquer verba inscrita no PIDDAC para 2008;
VI – Não é por falta de projectos e necessidades que estes concelhos são excluídos, pois as carências são evidentes, situação que se agudizou nos últimos tempos, pelo encerramento de muitos serviços públicos;
VII – O investimento público representa a aposta política do Governo, nomeadamente no que se refere ao desenvolvimento regional e ao combate às assimetrias,




Tendo presente que:
(a) Nos termos do disposto no artº. 156º, alínea d) da Constituição, é direito dos Deputados «requerer e obter do Governo ou dos órgãos de qualquer entidade pública os elementos, informações e publicações oficiais que considerem úteis para o exercício do mandato»;
(b) Nos termos do artº. 155º, nº. 3 da Constituição e do artº. 12º, nº. 3 do Estatuto dos Deputados, «todas as entidades públicas estão sujeitas ao dever geral de cooperação com os Deputados no exercício das suas funções ou por causa delas»;



Os Deputados do CDS/Partido Popular, abaixo-assinado, vêm por este meio requerer, por intermédio de Vossa Excelência, nos termos e fundamentos que antecedem, que o Ministério da Finanças, responda ao que segue:


a) Porque razão não foram os Municípios acima mencionados contemplados com qualquer verba para investimentos durante o ano de 2008?
b) Conhece esse Ministério a realidade daqueles concelhos do interior do país, bem como as suas necessidades no que respeita a infra-estruturas, a ponto de considerar desnecessário abrangê-los pelo PIDDAC?
c) Não considera que com este plano de investimentos presente no orçamento para 2008, se põe em causa o tão importante princípio da solidariedade nacional e do combate às assimetrias regionais?



Lisboa, Palácio de S. Bento, 14 de Novembro de 2007



Os Deputados do CDS-PP,

________________ _________________
(José Paulo Carvalho) (Abel Baptista)

quarta-feira, novembro 14, 2007

Educação

Tal como o Governo faz com os professores. Levar levam mas em contrapartida criaram linhas telefonicas de apoio. Ou seja nada mudou. Acima de tudo deviam começar pela população em geral com muitos pais a pressionarem professores para passarem os seus filhos independentemente do comportamento ou desempenho.

quinta-feira, novembro 08, 2007

Ambiente

Como é sabido o ambiente nao é nem deve ser um tema de esquerda. Uma vez que afecta a todo o ser vivente neste mundo.
Há muito tempo que se de mim dependesse ja nos tinha-mos livrado da dependencia do petroleo.
1º por quer se goste ou nao acabara por se esgotar.
2º por que é poluente.
A tecnologia hoje em dia ja permite alternativas que deveriam ser incentivadas.
A questao é dar prioridade ao ambiente ou a pressoes de grupos economicos?
Ate porque o proprio estado lucra com a actual situação.
Este tema vem a proposito do que vem publicado hoje no Publico 8/11/2007 sobre energia.
O problema so se resolve ou atenuará se a China e a India encontrarem alternativas quer ao carvao quer ao petroleo.
O problema ja é conhecido ate porque ja ha muito tempo que Isaac Asimov escrevia sobre isto ...e nao so.
Acima de tudo é necessario agir para que o cenario do filma Mad Max nao se torne realidade.

segunda-feira, novembro 05, 2007

Ana Soares em Entrevista

Ana Soares em Entrevista
Distrito de Bragança
Líder da JP recentemente eleita
Na primeira entrevista depois de ter sido eleita novamente Presidente Lidera da Juventude Popular distrital, em exclusivo ao “Notícias de Mirandela”, Ana Soares afirma-se a favor da Barragem da Foz do Tua, aponta o dedo a Domingos Doutel, traça a estratégia da Juventude Centrista e afirma-se admiradora de Ribeiro e Castro. Nesta entrevista Ana Soares mostra-se conhecedora da realidade do distrito e disponível para ajudar.Ana Margarida Ferreira Mendes Soares, 22 anos, nasceu em Bragança, onde estudou até entrar para a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, onde é finalista. Em termos políticos começou a presidir à concelhia de Bragança da JP aos 16 anos e aos 18 à distrital, que deixou aos 20 para integrar a Comissão Política Nacional do Dr. Ribeiro e Castro. Aos 17 anos foi eleita para a Comissão Política Nacional da JP, tendo feito parte da Comissão Executiva. Aos 18 fez parte da distrital e concelhia do CDS.“O projecto “Lado a Lado” é muito ambicioso e trabalhoso”Rui Tulik – Ana Soares foi recentemente eleita líder da JP distrital, como se sente neste regresso ao “comando” da JP? Ana Soares – Sinto uma enorme vontade de continuar o trabalho que temos vindo a realizar, mas também uma enorme responsabilidade. Na JP a nível distrital, os nossos Congressos têm duas partes: uma de discussão e votação do projecto que guiará os nossos destinos e outra de eleição dos órgãos distritais. Quer o projecto, quer a nossa equipa foram votados por unanimidade e não queremos defraudar as expectativas.O projecto “Lado a Lado” é muito ambicioso e trabalhoso. Adoro desafios. O facto de a JP no distrito de Bragança ser bem diferente da que existia quando me filiei –só existiam duas estruturas eleitas– é um óptimo indicador. Mas queremos ir mais longe, com o espírito incorformado e irreverente (com valores) que nos caracteriza enquanto jovens. Acredito que para uma JP forte a nível interno e que seja uma mais-valia ao serviço do distrito são necessário um projecto; uma equipa e tempo. A moção “lado a lado” integra um plano de acção que sei ser o melhor para a nossa organização e para a região que tanto nos orgulha. A equipa é unida, heterogénea e trabalhadora; e em que muito acredito. Quanto ao tempo, somos jovens! É agora no presente que construimos o tempo que é nosso por excelência, o futuro.“sempre tive imenso orgulho na minha região”Rui Tulik – O que a levou a despertar para a política?Ana Soares – Sempre fui uma pessoa muito activa. Desde muito nova que sempre estive inserida em grupos de voluntariado, na catequese, em corais, na Associação Guias de Portugal, … Isso levou-me a dar muita atenção ao que me envolvia e a um sentimento de forte participação cívica. Ainda hoje julgo que este é (ou deve ser) a base de qualquer participação política. Também não foi indiferente o facto de ter pais politicamente interessados, da minha Mãe ter sido Deputada e até hoje a única mulher Presidente da Assembleia Municipal de Bragança. Ainda que nunca tenha sido incentivadora de eu entrar para a vida política, nunca me recusou apoio. Apesar dos meus pais estarem afastados da política, sempre houve em nossa casa um grande interesse e total abertura para se discutir sobre o que nos rodeia. Mais tarde, conforme fui crescendo, senti necessidade de me informar sobre o programa, idelogia e propostas de cada partido e, aí, a minha opção foi clara. Por último, mas não menos importante, sempre tive imenso orgulho na minha região. Acredito que a política é um meio priviligiado para desenvolvermos o distrito. Como não gosto de criticar por criticar e porque acho – como acredito que acha a grande maioria dos meus conterrâneos – que a política necessita de uma mudança profunda, decidi dar um passo em frente. “Senti por parte do Dr. Ribeiro e Castro sempre um enorme apoio e uma grande confiança”Rui Tulik – Voltemos um pouco a trás no tempo, foi apoiante de Ribeiro e Castro, está no concelho nacional do PP, vimos várias vezes a Ana ao lado do líder, como foi essa experiência?Ana Soares – Ter sido a militante mais nova, de qualquer partido, a integrar a Comissão Política Nacional é algo que muito me orgulha, sobretudo porque sempre recebi apoio de inúmeros militantes da JP e do CDS, especialmente do nosso distrito. Trabalhar num projecto em que acreditamos é um incentivo insuperável. Cresci a admirar um político que, por ter sido vítima de atentado, nunca conheci: o Eng. Adelino Amaro da Costa. Fazer parte de uma CPN presidida por alguém que lhe foi próximo, era uma oportunidade excelente para conhecer e crescer políticamente. O Dr. Ribeiro e Castro, fundador da JC, é uma figura de relevo indiscutível no CDS. Revejo nele o CDS Democrata-Cristão em que acredito, que não renega as suas origens e que sabe que é pela afirmação da sua identidade que pode crescer; que só sendo um partido internamente forte e organizado se apresentará vencedor com a confiança dos portugueses nas eleições. Além de ser um Homem admirável, é um político que entrega grande parte do seu tempo à Defesa dos Direitos Humanos e da Liberdade, como no caso das “Damas de Blanco” em Cuba. Trabalhar com ele, foi uma experiência única e enriquecedora do ponto de vista humano, intelectual e político. Na equipa do Dr. Ribeiro e Castro estavam outras figuras de referência – o Engº Miguel Anacoreta, o Professor Narana Coisoró, o Engº João Porto – e também novos rostos que acredito que serão o futuro do CDS. Estar integrada neste grupo, que sempre agiu em equipa e que ainda hoje mantém fortes ligações muito para além da política, é uma experiência indiscritível. Senti por parte do Dr. Ribeiro e Castro sempre um enorme apoio e uma grande confiança. Tinha altas expectativas por ir trabalhar com ele. Foram largamente superadas.O facto de no último Congresso do CDS, onde foi eleito o Dr. Paulo Portas, integrar uma lista ao Concelho Nacional, em 6º lugar, de militantes e antigos dirigentes que muito admiro, foi mais uma prova de confiança. Espero, por todos os transmontanos e em particular pelos do CDS, conseguir levar a nossa voz a nível nacional.De toda esta magnífica experiência que vivi, que ainda hoje vivo, retenho uma ideia clara: vale a pena trabalharmos e termos esperança numa política credível.“A 21 de Abril perdeu o projecto que eu acredito que faria crescer o CDS”“ Vejo que os encontros com militantes se mantêm na agenda do CDS, ainda que esperemos que se realizem por todo o distrito e não apenas num concelho.”Rui Tulik – Apoiou Ribeiro e Castro nas eleições de 21 de Abril passado, perdeu, como está o PP neste momento? Esta mudança de liderança reflecte-se a nível distrital?Ana Soares - A 21 de Abril perdeu o projecto que eu acredito que faria crescer o CDS. Confesso que fiquei muito desiludida pelo modo como se desenrolou todo o processo. Traduziu alguns dos motivos pelos quais a população se tem afastado da política.Aceito o resultado. Filiei-me no CDS pelos valores que defende, pela visão para Portugal. Quando atingi a idade mínima de filiação, 18 anos, era já Presidente do CDS o Dr. Paulo Portas. Lembro-me como nesse tempo, e nos anos antes em que era filiada na JP, sempre merecemos – eu e a JP Bragança- o seu apoio e palavras de incentivo e reconhecimento público, bem como sempre estivemos ao seu lado, em momentos decisivos como campanhas ou na manifestação de apoio ao Presidente do Partido, relativamente ao Caso Moderna, que juntou centenas de pessoas no Largo do Caldas.A JP distrital está disponivel para trabalhar com a direcção do partido, como fiz questão de sublinhar numa carta que enviei ao Dr. Paulo Portas. Considero significativo que o Dr. Paulo Portas se tenha feito representar na Sessão de Encerramento do Congresso Distrital. O Secretário-Geral do CDS, segunda figura do partido, também enviou para a mesma Sessão uma mensagem de apoio e incentivo à JP Distrital. O Dr. João Almeida, actual Secretário-Geral do CDS-PP, era o Presidente da Comissão Polítíca Nacional da JP quando, durante dois mandatos, a integrei e fiz parte da sua Comissão Executiva. Foi também durante os seus mandatos que a Distrital de Bragança da JP recebeu dois prémios de melhor distrital e que realizou na capital do nosso distrito o Congresso Nacional, trazendo à nossa região centenas de jovens. Estou certa que são dados importantes e animadores no sentido de uma boa relação, onde o respeito democrático e o trabalho pelos interesses do CDS e da JP sejam primordiais. Em termos distritais, veremos se os projectos do Mundo Rural e seu desenvolvimento terão continuidade. Esperamos que sim. Relativamente ao que já se pode verificar, parece que os encontros com militantes se mantêm na agenda do CDS, ainda que esperemos que se realizem por todo o distrito e não apenas num concelho. É importante que as estruturas locais, ainda que tenham toda a legitimidade de tomar posições a nível nacional, fomentem acções e propostas a nível concelhio e distrital. É por aí o caminho do nosso crescimento.“Há afirmações que só (des) qualificam quem as faz”“Se houve algo que saiu prejudicado com as declarações infelizes do Arq.º Doutel foi a imagem do partido.”Rui Tulik – Durante este ano, assistimos, por diversas vezes a algumas trocas de palavras um pouco azedas entre a anterior direcção da JP com o líder da distrital do PP, Domingos Doutel, como estão as relações entre estes dois órgãos?Ana Soares - Há afirmações que só (des) qualificam quem as faz. Se bem se lembra, e poderá verificar nos comunicados da JP, sempre defendemos que a existência de pluralidade de posições apenas beneficia o CDS. Sempre tornámos público que não mereciam o nosso apoio insultos a qualquer parceiro político. Muito mais grave nos parece quando os destinatários de tais palavras são militantes e dirigentes da JP e do CDS. Merecem o meu total apoio as declarações e comunicados do meu antecessor na direcção da Distrital da JP, sobretudo porque nunca responderam “na mesma moeda” às desconsiderações que o Arq. Doutel fez publicamente. Interessa que se saiba separar o que são opções políticas diferentes –fruto da democracia– da defesa dos interesses do CDS, que devem ser prioridade de todos nós. Eu própria fui alvo de algumas palavras das que refere. Acho que está à vista de todos que não têm qualquer fundamento, mas não respondi. Se houve algo que saiu prejudicado com as declarações infelizes do Arq.º Doutel foi a imagem do partido.Quero acreditar que são àguas passadas e que o próprio Arq.º Doutel já terá visto que essas declarações não merecem o apoio de todos os membros da sua equipa, que não é por aí que o partido crescerá ou sairá credibilizado. Pela nossa parte, estamos disponíveis para colaborar com a Distrital do Partido. Tal como a Comissão Organizadora do Congresso enviou ao Presidente da Distrital do Partido um convite para estar presente na Sessão de Encerramento (ainda que não tenha tido qualquer resposta), também eu própria enviei uma carta ao Arq.º Doutel disponibilizando a nossa estrutura para trabalhar em nome do partido, numa relação onde o respeito seja mútuo e constante. A JP é uma organização autónoma do CDS. Defendemos que não implica rivalidade (bem pelo contrário) mas colaboração. Assim queremos trabalhar. É com esse objectivo que participarei nas reuniões da Comissão Política Distrital de Bragança do CDS, uma vez que enquanto Presidente da Distrital da JP tenho direito a estar presente.É necessário que nos foquemos no fortalecimento do partido, no desenvolvimento da nossa região, que se deixe de ver gigantes onde estão moinhos como fazia D. Quixote e que todos nos unamos no que é verdadeiramente importante.“Também a nós nos chateiam aqueles que falam, falam, falam, mas não fazem nada!”Rui Tulik – Quais são as prioridades da JP para o distrito?Ana Soares – Queremos colocar de parte o discurso do Interior ostracizado, vítima e esquecido. Queremos mostrar as potencialidades da nossa região, exigir ser tratados com a dignidade, reinvindicar o que possa beneficiar o nosso distrito e apresentar sempre uma alternativa quando acharmos que o caminho certo não está a ser seguido. Porque também a nós nos chateiam aqueles que “falam, falam, falam, mas não fazem nada!”. Muito nos preocupa o envelhecimento da população do nosso distito, pelo que pretendemos ir ao encontro das soluções que favoreçam uma viragem desta situação. Por exemplo, mostrar como um sistema de saúde e de educação descentralizado é essencial para o bem-estar da população, relembrando que somos bem mais do que números para votar nas eleições. Uma jovem família procura hoje emprego, estabilidade e comodidade na altura de escolher o local para se estabelecer. É por estas condições que nos queremos bater. Uma aposta concertada no turismo, além da movimentação de capitais, traria certamente ao nosso distrito novos postos de trabalho e possibilidade de exploração de novos mercados pelos nossos produtos de qualidade reconhecida.A deslocação de jovens não se está a fazer sentir apenas para zonas do litoral, está a crescer o fenómeno emigratório! É necessário, por exemplo, apresentar alternativas aos modos em que actualmente os jovens agricultores são apoiados. Sublinhe-se que isso não exige mais verbas, mas sim uma alteração dos momentos e formas de fiscalização do investimento. Num distrito especialmente envelhecido, lutaremos pela Defesa da Vida, o que inclui não só acções sobre o aborto, mas também acções de solidariedade para com aqueles que mais precisam. Queremos que os jovens, com a JP, ganhem voz perante uma sociedade de que também fazem parte.“Nas questões polémicas, seremos directos nas respostas, incisivos nas propostas”Rui Tulik – Sabendo que os jovens estão um pouco afastados da vida política distrital, como pensa poder chamar os jovens à vida política?Ana Soares – A política portuguesa está enferma de vícios e tabus que não se justificam 33 anos depois do 25 de Abril e 32 da consolidação da liberdade no 25 de Novembro. Nascidos em liberdade, queremos uma política que esteja ao serviço da população, onde os políticos sirvam e não se sirvam e onde as propostas sejam apresentadas com honestidade intelectual. Enquanto se disser uma coisa em campanha e outra quando se atinge o puder – relembremos os milhares de empregos que o Primeiro-Ministro prometeu criar ou a não subida de impostos – a política cada vez mais merecerá desconfiança por parte da população.Iremos impor-nos pela diferença. Nas questões polémicas, seremos directos nas respostas, incisivos nas propostas. Chamaremos às nossas actividades quem melhor se saiba pronunciar sobre determinado assunto, porque não queremos abordar os temas superficialmente. Não nos encerraremos dentro de portas. Estaremos sempre disponíveis para nos deslocarmos pelo distrito, para ouvirmos os jovens e continuaremos a organizar actividades que permitam esclarecer e interagir com a realidade sobre a qual nos pretendemos pronunciar. Pretendemos que os jovens sejam ouvidos com a aprovação nas várias Assembleias Municipais, de Conselhos Municipais de Juventude e aproximando os jovens dos intervenientes das instâncias de decisão nacionais e europeias. É necessários que a política e os políticos não se fechem sobre si próprios.“O Deputado Mota Andrade garantiu que nenhum serviço seria encerrado. Hoje a questão é o que não encerrará o governo PS”Rui Tulik – No entender da JP, que análise faz de 2 anos e meios de Governo Sócrates no nosso distrito?Ana Soares – Desastrosos. A JP, durante estes dois anos, participou em manifestações de rua, promoveu abaixo-assinados e empreendeu outros modos de protesto contra o que tem sido um verdadeiro atentado contra a nossa região. Não teremos qualquer dúvida em voltar a fazê-lo. Lembramo-nos bem que quando este governo foi eleito, o Deputado Mota Andrade garantiu que nenhum serviço seria encerrado. Hoje a questão é o que não encerrará o governo PS. Escolas com um número razoável de alunos foram encerradas, os serviços de saúde diminuídos e centralizados a um ponto inadmissível, além de outros organismos públicos que foram encerrando. Tenta-se esconder tudo isto afirmando que finalmente a auto-estrada tem luz verde. Não é tempo de Bragança deixar de ser o único distrito sem ter 1Km de auto-estrada, ou será que devemos tudo aceitar a troco de um acto de justiça? A diminuição do nível de vida da população do nosso distrito é bem visivel, com todos os transtornos sociais que acarreta. Agora percebemos porque havia tão poucas referências ao Interior de Portugal no programa de governo PS.O Governo parece estar decidido a intimidar quem o contraria e contesta. Pois bem. Terá certamente muitas dores de cabeça e dissabores com a JP distrito de Brgança. “Temos uma posição tendencialmente favorável”Rui Tulik – Qual a Posição da JP, sobre a Barragem da Foz Tua?Ana Soares – Sendo nós uma juventude partidária, os assuntos ambientais fazem parte da nossa agenda. É nossa firme convicção que é possível o chamado desenvolvimento sustentado, onde o progresso da sociedade se faça baseado no respeito pelo ambiente. É estes equilibrio que defendemos quanto à barragem da Foz do Tua. É certo que a construção de qualquer barragem implica uma alteração do meio envolvente, mas verificando os prós e os contras, temos uma posição tendencialmente favorável, desde que alguns cuidados e contrapartidas sejam assegurados.O facto de a zona abrangida não estar dentro de uma àrea qualificada, não significa que as medidas de diminuição de impacto ambiental não devam ser prioridade. Relativamente às vinhas da região demarcada do Douro que irão ser submersas, deve ser cuidadosa a negociação de indemnizações e a possibilidade de transferência de vinhas com financiamento através do Programa Vitis. Entendendo a JP que o desenvolvimento da nossa região passa em grande parte pelo turismo, é com especial preocupação que vemos que a Linha do Tua, com este aproveitamento hidroeléctrico, ficaria submersa. No entanto, há já bastante tempo que se devia ter iniciado a procura de uma alternativa, uma vez que as ameaças do seu encerramento por falta de viabilidade são uma constante. É verdade que a linha do Tua é essencial para o desenvolvimento da região, mas também é verdade que uma alternativa estruturada irá beneficiar com a construção da barragem, que alargará as possibilidades de turismo e a sua viabilidade económica.É necessário aprofundar os benefícios que a barragem, que visa primordialmente a produção de energia, poderá trazer à população local. Optando-se pela contrução, é fundamental que os agentes sociais e políticos se unam em torno da exigência de contrapartidas para a região, tendo em conta a grande contribuição que estaremos a dar para concretizar metas que são de todo o país e que favorecerão Portugal Inteiro. “O voto de protesto quanto ao encerramento de uma maternidade do distrito, mereceu o voto contra de Deputados eleitos por Bragança. Comentários para quê?!...”Rui Tulik – Tenho notado que tem sempre muito próximo alguém do grupo parlamentar do PP na Assembleia da República, de que forma é que os deputados estão presentes na vida da JP distrital?Ana Soares – É fundamental que a JP distrital interaja com os militantes do partido presentes nos vários órgãos de decisão, nomeadamente com o Grupo Parlamentar.Relembro que a JP colaborou activamente com o Deputado Nuno Melo no voto de protesto quanto ao encerramento de uma maternidade do distrito, que mereceu o voto contra de Deputados eleitos por Bragança. Comentários para quê?!...Temos tido uma excelente colaboração e a presença do Deputado José Paulo de Carvalho no nosso Congresso é uma prova nesse sentido. De tal maneira reconhecemos o apoio que este Deputado Coordenador da Comissão de Educação da bancada do CDS-PP nos tem dado, que lhe foi dada um moção de louvor por unanimidade e aclamação, no nosso Congresso. Acreditamos ser um Deputado de referência que marcará o futuro do CDS. Em termos objectivos, entregará agora um requerimento sobre o admissível esquecimento a que grande parte dos concelhos do nosso distrito foram remetidos pelo PIDDAC e tem dado um excelente exemplo de uma oposição responsável e de alguém que, não vivendo da política, a vive e exerce o seu cargo com Espírito de Serviço. A Distrital de Bragança da JP sempre louvou o trabalho que os Deputados do CDS realizam no Parlamento. Neste sentido, pretendemos que todos os cidadãos do nosso distrito, jovens e menos jovens, entrem em contacto com a JP, para levarmos as suas preocupações até aos centros de decisão nacional.“A nível autárquico o CDS tem de reconquistar território”Rui Tulik – Em 2009, quais são as apostas da JP para as eleições legislativas e autárquicas?Ana Soares – Em 2009 a distrital da JP pretende intervir activamente nas três eleições que haverá: europeias, legislativas e autárquicas. Europeias, porque é necessário aproximar a população destas eleições, fazer sentir aos eleitores que a Europa hoje faz já parte do nosso dia-a-dia e temos de ser nós a decidir que políticas e políticos queremos no Parlamento Europeu, pois não podemos abdicar de decidir o nosso futuro. Nas eleições legislativas, pretendemos ser uma presença constante nos projectos do CDS. Os Deputados que têm sido eleitos pelo nosso distrito esquecem-se da nossa população quando chegam ao Palácio de S. Bento. Ainda à pouco falávamos de situações concretas em que votaram contra os interesses da região. É necessário voltar a dar voz ao CDS. Para isso, é necessário que apresentemos propostas alternativas em diversas àreas como a saúde, a educação, o apoio à terceira idade ou as acessibilidades.A nível autárquico o CDS tem de reconquistar território, pois já foi maioritário no distrito. É necessário que todos os cidadãos sintam o CDS como um parceiro, como um partido político diferente que dará espaço aos reais anseios da população e que não se calará na presença de Ministros ou de pequenas e não significativas compensações para o distrito. Temos que ir apresentando, em várias temáticas, projectos e alternativas, para que a população conheça a nossa estratégia antes da campanha. Temos várias propostas neste sentido. Iremos apresentá-las ao longo do mandato.Terminamos com um grupo de perguntas de resposta rápida Uma Cidade… BragançaUm Livro… “Foi assim” de Zita SeabraUm autor… Eça de QueirósUm Lema…\\"Não acrescentes dias à tua vida, mas vida aos teus dias: querer é poder\\"Um Filme… “Império do Sol” de Steven SpielbergUma Música … Qualquer uma dos U2O que mais gosto … A verdadeira amizade.O que menos gosto … Hipocrisia e cinismo.No distrito mudaria… A forma como nos vemos a nós próprios. Acredito que se trocássemos a visão vitimizada por uma empreendedora e de confiança no que é nosso, se não esquecessemos quem se serve do distrito para atingir determinado objectivo e depois o descarta, acredito que aproveitaríamos as nossas muitas potencialidades.Um dia quero ser… uma boa jurista, um motivo de orgulho para os meus pais e de referência para os meus filhos.
Rui Tulik - Notícias de Mirandela, 2007-11-05
http://www.diariodetrasosmontes.com/index.php3

Cultura


Tardiamente faço publicidade a este evento, mas no entanto é bom ver que o Teatro Municipal de Bragança esta no bom caminho.
Se bem que muito haja por fazer.
Como se pôde comprovar pela sala que nao estava cheia.
Só nao houve a peça da praxe no final, mas espero eu que nao seja por isso que haja menos frequencia num local destas caracteristicas que tanta falta fez e faz.

sábado, novembro 03, 2007

Lamentamos profundamente

Lamentamos profundamente o falecimento do amigo e militante do CDS Manuel Pinto.

Porque nestes momentos as palavras sobram, sentidos pêsames aos seus familiares.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Educação

Quando o Sistema de Ensino transmite tudo menos segurança a todos os seus intevenientes, o Ministério da Educação só contribui para o agravamento desta situação.

Muito bem esteve o CDS, na Comissão de Educação e em Conferência de Imprensa, defendendo um verdadeiro Sistema de Ensino, onde autonomia, exigência e responsabilidade sejam palavras-chave.