Bragança Jovem Popular

Bragança Jovem Popular é o blog da distrital da Juventude Popular que se impõem pela diferença: não criticamos sem propor, não propomos só por falar, nem falamos sem conhecer. Porquê?! Simples!... Porque àqueles que "falam, falam, falam e não fazem nada", escasseia algo que nós temos de sobra: irreverência, ideias e vontade de agir!

terça-feira, junho 24, 2008

De volta à realidade

Regressados do europeu de futebol mais cedo, para infelicidade dos adeptos e dos portugueses em geral (Isto porque não deve ser o único desporto a fazer publicidade ao país. Até porque há bons atletas noutras modalidades) alguns cidadãos voltam a acordar para a realidade.
Clamam desesperadamente por justiça social (o que é natural afinal estamos perante uma crise de alguma complexidade). As medidas que este "des"governo está a pensar só pode ser encardo como medidas de emergência e não como alguns gostariam que fossem definitivas. Estou a falar do sindrome do robin dos bosques.
Claro que também se esquecem dos “feitos” na educação (que em nome da estatística não há maus alunos no país mas sim maus professores. Obviamente um piscar de olho aos eleitores … mas a que preço? Será que vale a pena trocar alguns dias de poder pelo futuro do país? ). Isto só vem dar-me razão pela inclusão de uma disciplina de política…senão a cada crise arriscamo-nos a ver quem tem mais a ser linchado publicamente. Será por isto que também muita gente não se assume de direita? Há que acabar com o politicamente correcto de dizer-se que se é de esquerda, assim como o desconhecimento generalizado que leva os eleitores a pensar que só a esquerda tem preocupações sociais. O que existe são formas diferentes de resolver o problema. E desta este governo não encontrou os cofres cheios para poder abrir os cordões à bolsa para assim calar o povo.

sexta-feira, junho 20, 2008

O facto do fato

"As pratinhas guardadas em seu porta-níqueis são claramente parte do estoque de moeda."

"liquides - facilidade com que um ativo pode ser fato de troca da economia."

Estes são dois exemplos de frases de "português do Brasil" retirados de um livro de Macroeconomia. Será para isto que caminhamos?

segunda-feira, junho 16, 2008

Comunicado à Imprensa

A Distrital de Bragança da Juventude Popular, face aos últimos acontecimentos relativos ao “Tratado de Lisboa”, decidiu escrever uma carta aos EuroDeputados do CDS alertando para o que consideramos ser a construção da Europa de costas voltadas para os Europeus.
Julgamos que o “não” resultante do referendo da Irlanda é significativo. Não por julgarmos que o Tratado é negativo para a Europa, mas por ser mais uma prova de como a Europa, sem ter os europeus como protagonistas, não faz sentido. A Europa não pode permanecer indiferente a este que é já o segundo aviso sério dos seus cidadãos. A Europa só faz sentido sendo construida e vivida pelos seus cidadãos e tem sido isso que os europeus têm demonstrado quando lhes é dada palavra.
Acreditamos que é imperativo discutir o modelo de construção europeia e que seria ridículo a Europa continuar a desvalorizar a opinião dos Europeus. Uma Europa que tem receio de ouvir directamente os seus cidadãos hipoteca o seu próprio futuro e desvirtua o seu projecto.
A situação do nosso país preocupa-nos de forma particular, acreditando nós que não era preciso o Sr. Primeiro-Ministro afirmar na Assembleia da República que o Tratado era “fundamental na minha carreira”. Já o tínhamos percebido. Indigna-nos que também o nosso Governo tenha decidido que o Tratado fosse rectificado por via Parlamentar, receando ouvir os seus nacionais. Um referendo, além de permitir ouvir os eleitores, apresentaria ainda uma serie de outras vantagens como dar a Europa a conhecer e aproximar os cidadãos das instâncias europeias. Não se pode negar esta proximidade e depois queixar-se que ela existe.
A carta enviada pela Comissão Política Distrital da JP traduz a preocupação dos jovens transmontanos numa realidade – a Europa – de que também fazemos parte, se estar a desviar dos padrões que norteiam o seu projecto. É tempo de os nossos governantes repensarem o caminho a seguir pela Europa, sob pena de quando for dada a palavra à população, ela lhes responda “Assim não está porreiro, pá!”

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Uma Europa de costas voltadas para os Europeus

A minha última crónica em http://www.diariodetrasosmontes.com/index.php3

Acredito no projecto Europeu. Uma Europa não federalista, guiada por princípios e valores comuns, engrandecida por um projecto. Tive até já oportunidade de, neste forum, me pronunciar sobre isso.

A Europa em que acredito é uma Europa construida pelos cidadãos, onde estes são protagonistas, ainda que logicamente os seus dirigentes, democraticamente por eles eleitos, sejam seus representantes. O Tratado de Lisboa nos termos em que vinha sendo planeado e construído, parece traduzir que os governantes europeus não entenderam os sérios avisos que os cidadãos de vários paises deram aquando da “Constituição Europeia”.

Não interessa aqui discutir o Tratado Europeu em si, seu texto e conteúdo. Ainda que tenha alguns pontos que me parecem francamente negativos para países como o nosso, certo é que o balanço geral é positivo. O que me parece que agora, mais do que nunca, é imperativo discutir é o modo de construção europeia.

Pela maioria absoluta do Partido Socialistas, foi decidido que em Portugal não haveria refendo europeu, tendo sido o tratado rectificado por via parlamentar. Uma Europa que tem medo de ouvir os seus cidadãos quanto ao caminho a seguir, tem de repensar seriamente os seus moldes, sob pena de “estar a dar um valente tiro nos pés”.

Perante o chumbo ao tratado por parte da Irlanda, onde o “não” ao referendo reuniu mais de 53% dos votos, é ridículo a Europa continuar a desvalorizar a opinião dos europeus – quando lhes é dada palavra.

Como já disse, não defendo o chumbo do tratado. Nada disso. Mas a realização de um referendo sobre a Europa (que nunca houve desde a nossa adesão) teria certamente vários pontos positivos, de onde destaco a possibilidade da população em geral saber mais sobre a Europa, começarmos a sentir que fazemos realmente parte da Europa e, claro, que temos uma palavra que querem ouvir pois, uma união de Estados sem os cidadãos envolvidos, é totalmente desprovida de conteúdo. Depois que não se diga que os cidadãos dos paises não sentem as instâncias europeias como suas. Não me admira.

Também nós em Portugal temos que repensar. Que governo tem receio de ouvir os seus nacionais? E não, já nem falo do esclarecimento que o Senhor Primeiro-Ministro voluntariamente prestou na Assembleia da República afirmando que o Tratado de Lisboa é «fundamental na minha carreira». Não era necessário ser tão explícito Senhor Primeiro-ministro. Já o tinhamos percebido.

A Europa é inconcebível sem ser um projecto construído e vivido pelos seus cidadãos. Europa sem sentir europeu não existe. Ou os nossos governantes param e repensam como construir a Europa necessária ou bem receio que a população, quando lhe derem a palavra, afirme “Assim não está porreiro, pá!”

sexta-feira, junho 13, 2008

Dúvida

Como se justifica que no mesmo país, faculdades públicas do mesmo curso, tenham critérios tão diferentes?

A título de exemplo, que algumas tenham 2 chamadas de exames e logo de seguida recurso, e outras tenham apenas uma chamada e recurso passado meio ano?

Será de mim, ou isto não é mesmo normal?!

terça-feira, junho 10, 2008

Informações

A 10 de Junho de:

1580 Data provavel damorte de Camões.
1943 Inauguração da Feira Popular de Lisboa
1944 Inauguração do Estádio Nacional

sexta-feira, junho 06, 2008

Os tempos de hoje

Proponho uma reflexão sobre o aumento dos produtos agrícolas e dos combustíveis uma vez que as populações começam a interrogar-se se vale a pena apoiar os intermediários, uma vez que inflacionam numa elevada percentagem os produtos e o tipo de sociedade que se que construir.
1- Será que o emparcelamento, a criação de uma bolsa de terras disponíveis ou até isenção de impostos a quem trabalha as terras é suficiente para os problemas de falta de competitividade na agricultura nacional e do interior em particular?
Será suficiente os subsídios a quem pretende iniciar projectos ou deve-se apostar numa maior formação assim como um melhor apoio a nível local e nacional?
É certo que pode sair mais barato importar do que produzir porem corre-se o risco de haver falhas na oferta e é bom não esquecer que para comprar alguém produziu. Pondo esta hipótese não acho que ninguém goste de passar fome e no meu ponto de vista a agricultura não pode ser vista apenas do ponto contabilístico.
Há que se questionar se realmente vale a pena optar pela mesma energia ou se da definitivamente um salto em frente tecnologicamente falando e ser o 1º país a ter coragem para mudar para as energias alternativas.

2- Não gostaria de me alongar muito neste ponto até por que tem muito que se lhe diga. Em todo o caso acho que vou deixar as seguintes perguntas:
a) Como ensinar a população a usufruir da democracia?
b) Em que disciplina melhor se enquadraria a explicação de varias ideologias politicas de forma a que os futuros cidadãos possam decidir melhor e assim usufruir da democracia?


Conto com a vossa participação.

quarta-feira, junho 04, 2008

Que futuro para os estudantes

Peço desculpa por insistir neste tema mas de facto faz-me confusão como pode este governo congratular-se com o aumento de alunos inscritos e não se preocupar com a qualidade e responsabilidade que terão no futuro?
Que há muitos licenciados estamos fartos de saber mas algo vai mal quando mais de 90% dos alunos só quer acabar um curso custe o que custar nem que seja por saneamentos.
Como é possivel alguem estar no último ano e dizer orgulhosamente que raramente frequentaram a biblioteca? Só há duas hipoteses e não me parece que tenham uma enorme biblioteca em casa ... a não ser que tenha uma função de exibição.
Será que só fazem investigação pela internet? Será que é suficiente o copy past? Mas quem é bom não tem de se preocupar.

Como os tempos mudam ...

Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assimque entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poderfazer uma fisga. Ano 1978: O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe asua, que é mais antiga, mas que também é boa. Ano 2008: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedropara um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta daescola.
Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas. Ano 1978: Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos eacabam por ir juntos jogar matrecos. Ano 2008: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violênciaescolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVIinsiste em colocar a Moura-Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal,mesmo debaixo de chuva.
Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda oscolegas. Ano 1978: Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca detodo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompemais. Ano 2008: Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime pareceum Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.
Situação: O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça umcinto e espeta-lhe umas chicotadas com este. Ano 1978: O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai àuniversidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido. Ano 2008: Prendem o pai do Luís por maus tratos a menores. Sem a figurapaterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a suairmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luíscomeça a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durantemeses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.
Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. Asua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Mariaabraça-o para o consolar. Ano 1978: Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr. Ano 2008: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego.Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia emterapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por traumaemocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia dedívidas suicida-se atirando-se de um prédio.
Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um terchamado 'chocolate' ao outro. Ano 1978: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa.Amanhã são colegas. Ano 2008: A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara umagrande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio aaveriguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovensproblemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se arespeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.
Situação: Disciplina escolar: Ano 1978: Fazias uma asneira na sala de aula. O professor espetava duas lostras bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duasporque 'alguma deves ter feito' Ano 2008: Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-tedesculpa e compra-te uma Playstation 3.
Situação: Chega o Outono Ano 1978: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno. Não sepassa nada. Ano 2008: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno. Aspessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.

domingo, junho 01, 2008

Novo membro!


Hoje, o nosso blog ficou mais rico! Mais um jovem popular se juntou como autor!

Contamos contigo António! O nosso distrito conta connosco!