Bragança Jovem Popular

Bragança Jovem Popular é o blog da distrital da Juventude Popular que se impõem pela diferença: não criticamos sem propor, não propomos só por falar, nem falamos sem conhecer. Porquê?! Simples!... Porque àqueles que "falam, falam, falam e não fazem nada", escasseia algo que nós temos de sobra: irreverência, ideias e vontade de agir!

sábado, março 15, 2008

Abaixo Assinado

É de saudar mais esta iniciativa de um abaixo assinado sobre a saúde e educação no interior. Eu acrescentaria a agricultura também uma vez que se verifica o abando do interior para o litoral (e alem disso se houver um mau ano aos países que importamos ficamos em maus lençóis. (e os produtos básicos não vêem das grandes superfícies).
Em relação a Educação é curioso como alguma esquerda toma partido de uma situação criada também por eles .Com tantas facilidades e rendição à estatística.
Será que estão a querer comprar o futuro voto dos agora jovens que não estudam? (sim porque afinal acabam por passar a mesma).
Parece que neste país e nesta Europa é proibido não ter aptidão escolar. Já que assim é depois de saberem ler e escrever era mandar directamente para casa o doutoramento assim teriam mais tempo para se dedicar a investigação.
Quanto a saúde o melhor é estar atento e evitar ficar doente.

sábado, março 08, 2008

Artigo Diário de Trás-os-Montes http://www.diariodetrasosmontes.com/index.php3

Manif – Por Portugal


Espera-se para hoje a maior manifestação de Professores em Portugal. Por mais que o Governo tente culpar ora os Sindicatos, ora o Partido Comunista, ora os Partidos de Direita; a verdade é que o descontentamento é generalizado e vai muito para além de simpatias e ideologias partidárias ou sindicalismos.
A arrogância da Senhora Ministra da Educação tem atingido limites inimaginaveis. Quer a Senhora Ministra fazer querer que a luta que faz unir os Professores de todo o país, apartidários e militantes de todos os partidos – de um modo nunca antes visto – é única e simplesmente porque não aceitam ser avaliados. Pergunto-me se a alguém, mais que aos próprios profissionais, interessará que a sua profissão tenha como palavra-chave meritocracia. É sem dúvida necessário haver avaliação, mas não pode ser um processo avaliativo que se descridibiliza a si próprio, seja por estar a ser implementado à força e a contra-relógio, seja por pura e simplesmente ter normas que não fazem sentido, seja por ser altamente contraditório.
Confesso que gostava até que fosse realizada uma análise psicológica – para não dizer mais – ao “Ministério” da Educação. Ou é de mim – e desculpem a imodéstica mas acredito verdadeiramente que não é – ou as políticas deste Ministério são altamente descabidas e até contrárias. Por um lado, a Ministra apresenta um Estatuto do Aluno do Ensino não Superior inaceitável onde até as faltas eram tratadas do modo como eram (valha-nos ainda assim os constantes recuos que fez em sede Parlamentar), por outro lado apresenta um sistema de avaliação de desempenho de Professores que “não tem ponta por onde se lhe pegue”, desde os prazos à bacoca burocracia; dos avaliadores de mérito não reconhecido aos parâmetros inaceitáveis de orientação. Ainda que extremando, a ideia seria permitir que os alunos faltassem (igualando a início as faltas por motivos de saúde ou por estar no café)– prejudicando o seu próprio futuro – e por outro lado constituir como critério de avaliação dos docentes as notas dos alunos.
É necessário que os Professores sejam avaliados, não tenho qualquer dúvida quanto a isso. Mas tem que ser feito de um modo estrutural, responsável, consciente e ponderada.
A Educação é muito mais que uma discussão política ou de políticas. A educação sempre foi, e será cada vez mais, um pilar fundamental para um Portugal de referência, para um país que olhe para os seus parceiros internacionais com orgulho e não com receio. Por tudo isto, pelo verdadeiro atentado que o Governo Socialista está a realizar contra os Professores, contra os alunos, contra um Ensino de referência; estarei hoje na manifestação. De preto, de luto, porque não é apenas o Sistema Educativo que está a ser atacado. É Portugal.